
A semântica pode dar muitas voltas e Scolari pode fazer as fintas que quiser. Pode dizer o que quiser. O que todos os portugueses viram é real, não é semântica ficccionada de Scolari. As imagens são claras. Tão claras que tiram a Madail qualquer espaço de manobra: fazer o que Scolari deveria ter feito poucos minutos depois do gancho certeiro.
Depois da mão pesada de Madaíl no Coreia-Japão de 2002, depois da reacção aos jogadores mal-criados de Portugal que destruíram um balneário em França e depois da punição exemplar a Zequinha (um ano de suspensão), que no Mundial de sub-20, já este ano, atirou ao chão um cartão que o árbitro lhe mostrara, o presidente federativo não pode encolher os ombros e assobiar para o ar. Não há alternativa. Se Scolari nega o que fez e não percebe a gravidade do seu gesto irreflectido, Madaíl só tem um caminho: demiti-lo.
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