sexta-feira, 7 de setembro de 2007

De regresso



Para tudo na vida tenho um grau de expectativa. Para o cinema, para os livros, para as viagens, para as pessoas. Se a expectativa é elevada, a decepção pode ser grande. Já aconteceu.
Acabo de chegar de Amesterdão em boa companhia. Adorei. A expectativa era moderadamente alta. Não me desiludi. Cidade fantástica, plana (o que, para quem me conhece bem, sabe que não é um pormenor...), muito bonita, mente aberta, gente desempoeirada e sem complexos. Adorei sobretudo a sensação de segurança. De dia, de noite, de madrugada. Sem olhar para trás com receio. As ruas não são muito limpas, mas, em contrapartida, os transportes funcionam às mil maravilhas. As casas são muito bonitas: estreitas, íngremes, de janelas abertas para a rua... sem cortinados. Niguém tem problemas com isso. Nem quem está lá dentro e a ser observado, nem quem está cá fora e pode observar. E depois, bem depois, há os canais que lhe dão uma atmosfera romântica, as esplanadas para nos espraiarmos, o caos ordenado das bicicletas... Enfim, recomendo vivamente.

PS - Sim, é verdade, não falei das coffee-shops, nem da erva à la carte, nem do bairro da luz vermelha... Mas isso toda a gente sabe. Faz parte.

1 comentário:

Yellow Duck disse...

Eu sei que o post é já antigo, mas queria só dizer-te, que fizeste um dos mais simples e mais fixes resumos de amsterdão que eu já li. Preciso e sem exageros...

Ainda bem que gostaste :p

Amsterdam forever ;)